quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Sobre um desejo em poucas palavras



Cubra com Tuas mãos os meus ouvidos
para que em meu coração ressoe
apenas o doce som da Tua voz.
Faz-me um discípulo do Teu amor,
o mais perfeito dos caminhos,
para que meus pés não vacilem
quando a vereda for estreita.
Debaixo de Tuas asas abrigo minha angústia,
sei que somente em Tuas alturas
encontrarei o verdadeiro descanso.
Leva-me ao lugar onde Tua presença
dissipa todas as sombras,
pois é lá que quero estar.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Sobre andar com Deus



Sabe, lá no comecinho da minha vida com Cristo, o Senhor me revelou aquela famosa passagem que está em Genesis 5.24: "Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado."

Eu me lembro de ficar impressionado com a simplicidade dessa passagem. São poucas palavras, porém elas dizem muito. Essas palavras nos dão liberdade para imaginar o que Enoque poderia ter feito para que Deus o quisesse para Ele. O que será que Enoque fez para que o Senhor estivesse tão ansioso para tê-lo consigo? A tal ponto de não conseguir esperar que seu corpo viesse a cumprir o tempo que o próprio Deus havia determinado.

"Enoque andou com Deus..."

Mas, a simplicidade de Deus é algo bastante complexo. Ela é tão complexa que apenas conseguimos entendê-la se nos deixarmos moldar por Suas mãos. Então, com o tempo, Ele vai, aos poucos, nos abrindo o entendimento, nos enchendo da Sua sabedoria e nos revelando os Seus mistérios...

Eu duvido que Enoque conhecesse de cor todos os versículos da Bíblia, mesmo porque o livro de Gênesis, o primeiro do pentateuco, só foi escrito por Moisés muito tempo depois de Deus tê-lo arrebatado. Será que ele comia e se vestia de maneira que agradasse a Deus? Sim, mas não é a vida mais importante que a comida, e corpo mais importante que as vestes (Lucas 12.23)? Então eu acho que isso não foi determinante, pois o Senhor olha o coração.

"... o Senhor olha o coração..."

Olha, eu não posso ser leviano e dizer que eu sei a resposta, porque eu não sei. Mas creio que Jesus veio para nos dar essa resposta. Ele disse que Ele é O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

Pronto! Acho que eu já poderia encerrar essa postagem por aqui, que tudo estaria esclarecido. Afinal, a questão central não seria que tipo de vida Enoque levou?

Andar = Caminho = Jesus
Dúvida = Buscar a verdade = buscar a Jesus
Tipo de Vida = Vida = Jesus

Na falta de palavras, eu poderia colocar essa demonstração, quase matemática, diga-se de passagem, e ir... sei lá... assistir TV ou maltratar a minha viola (por eu não saber tocar direito, ela dá uns gritos de vez em quando rs).

Porém, o que Deus tem me revelado nos últimos dias vai além da lógica matemática. Eu me lembro que, após ler Gn 5.24, pedi ao Senhor que me concedesse intimidade com Ele, que me enchesse da sabedoria vinda d'Ele... Entretanto, eu esqueci de pedir o que Ele me desse aquilo que sempre esteve a minha disposição, mas eu ainda não conhecia: o Amor.

Em I Co 13, o apóstolo Paulo escreve esse que, sem sombra de dúvida, deve ser o mais lindo (e lido, prinpalmente pelos enamorados) dos versiculos bíblicos. Na verdade eles começam no finalzinho do capítulo 12.

"Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente." (I Co 12.31b)

Enoque deveria conhecer o amor que Deus tinha por ele e, consequentemente, retribuia este amor na mesma quantidade. Nós não podemos amar se não sabemos o que é o amor... Nós não podemos ser amados se tivermos medo de ser amados... Enoque deve ter aberto o seu coração pra Deus e dito: "Venha Senhor! Venha me amar! Faça-me conhecer o Seu doce amor!"

Quero lembrar que, até onde me consta, depois de Enoque, apenas Moisés e Elias foram arrebatados pelo Senhor... e isso é muito pouco. O Senhor quer mais, Ele quer mais de nós... talvez seja por isso que ainda não houve o grande arrebatamento, porque falta amor.

Quando morreu por nós naquela cruz, Jesus nos ensinou a amar. Ele se desprendeu da vida e se sujeitou à dor da morte pelo simples fato de nos amar. Ele rasgou o véu, e nos deu a intimidade de Enoque...

Ser cristão significa ser igual a Cristo. Então, que nós venhamos a carregar a nossa cruz, que nós venhamos a nos sujeitar a dor da morte para este mundo, que nós venhamos amar a Deus. Não importa como você estiver, o que você tenha feito (ou deixado de fazer), não importa quais são os seus pecados, VAMOS ANDAR COM DEUS!

(...)

Gostaria de encerrar lembrando que quando os noivos se amam, mas se amam intensamente, o relacionamento deles acaba terminando, ou melhor, dando inicio à intimidade do casamento.

Desejo o Amor pra você!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Sobre a corça sedenta

Como era de costume, algumas corças caminhavam tranquilamente em meio ao parque onde viviam. Este parque fornecia tudo o que era necessário para que uma corça levasse uma vida confortável. Os animais tinham a sua disposição as mais finas ervas para seu alimento, água pura e corrente para saciar a sua sede, e espaço para que seus filhotes crescessem e dessem continuidade àquela vida rotineira.
Mas, dentre elas havia uma corça, uma pequena corça, que não estava satisfeita com essa maneira de viver. As águas não saciavam a sua sede e as ervas finas há muito tempo haviam deixado de fortalecer o seu corpo. Ela queria mais, muito mais. Aos poucos ela foi ficando cada vez mais solitária, pois no íntimo do seu coração ela sentia que já não fazia parte daquele meio. As outras corças também se afastaram dela, achavam que ela estava enlouquecendo, afinal, o que mais poderia querer uma corça? Perguntavam elas, contemplando tudo que já possuíam.
Certo dia um rugido quebrou essa rotina. As corças ficaram assustadas, aquele era um som que elas nunca ouviram antes. O rugido chamou a atenção daquela pequena corça, entretanto, diferentemente das demais, ela não estava com medo. Era esse o som que durante todo o tempo ela ouvia em seu coração. Ela sabia que esse era o seu chamado. Porém, ela estava momentaneamente confusa, seus ouvidos ouviam, mas seus olhos não encontravam a direção que deveriam tomar.
De repente, surge do meio da mata o Leão. Com seu olhar imponente, ele levantou questões que o bando não conseguia responder. Elas se perguntavam sobre os motivos daquela presença. Não era comum haver um leão entre elas, o habitat do Leão era muito distante dali. Mas sendo o rei que é, o Leão age de acordo com sua soberana vontade. Após um segundo rugido, as corças correram, deixando para trás a pequena corça, que permanecia ali, fascinada com aquela ilustre presença.
Então, o Leão se virou e correu na direção contrária ao bando, abrindo caminho pela mata. A pequena corça não pensou duas vezes, e correu atrás do Leão. Sedenta e consciente de que esse caminho a levaria a ser livre, ela apenas o seguiu. Durante toda a busca, a corça alimentou esperanças em seu coração, que anseava em alcançar o Leão.
Em todo o percurso, a corça enfrentou dificuldades, afinal uma corça não é naturalmente dotada da mesma mobilidade de um Leão. Mas o desejo que a movia não era natural. Sendo assim, ela não desistiu, nem olhou para trás. Ela não queria perder de vista o Leão que ia a sua frente. E a busca não terminava. Aos poucos a paisagem foi mudando, e o que antes era um atraente parque, logo deu lugar a um deserto. Esse era mais um motivo para a corça não desistir. "Ora, parar em um deserto é servir de alimento para os abutres", pensava a corça.
No cair da noite, o Leão parou sobre uma duna. Lá do alto, ele enxergava a corça, que por sua vez também parou. Novamente ele se virou e desceu. Por estar em um lugar mais baixo, a corça não viu para onde havia ido o Leão. Sedenta e cansada, ela começou a chorar. De tão altos, seus gemidos espantaram até os abutres, que não se atreveram a chegar perto da corça. Ao ouvir este clamor, o Leão voltou à duna. Vendo que a corça precisava dele, deu o mais alto de seus rugidos, e descendo novamente, em seguida.
Motivada por aquela poderosa voz, a corça encontrou forças para subir a enorme duna. Lá de cima, ela se surpreendeu. Do outro lado havia um oásis, onde o Leão a esperava. A corça, então, desceu correndo e foi matar sua sede em um lago que havia bem no meio daquele pequeno paraíso. Às margens do lago, a corça se deitou.
O Leão se aproximou dela, deitando-se ao seu lado. Demonstrando um inexplicável amor, o Leão começou a lamber a corça. Ela mais uma vez se surpreendeu. Este ato a fez lembrar da sua incessante busca. Neste momento ela se deu conta de que já não era mais uma pequena corça. A busca havia fortalecido o seu corpo.
As noites no deserto são muito frias. Sabendo disso, o Leão colocou sua pata sobre a corça, afim de mantê-la aquecida. Depois de tamanho esforço, a corça provavelmente acordaria com dores terríveis que a impediriam de caminhar novamente. E isso não poderia acontecer, pois a busca continuaria pela manhã.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sobre as águas (com muito mais)

Essa é uma música da Nívea Soares que exemplifica o atual desejo do meu coração...



Letra:

Estar aqui é sempre tão difícil
Olhar em volta e não ver mais que a escuridão
As ondas vem a cada dia sobre mim
Ventos incessantes não me deixam descansar
Mesmo assim estou de pé
Não tenho nada além de um sonho e uma inesgotável fé
Isso me faz insistir em estar aqui
Você sabe, eu quero fazer mais que apenas viver

Eu quero andar sobre as águas sem medo de me afogar
Mesmo que os ventos me façam tremer
Olhando em teus olhos
E segurando em Tuas mãos, eu sei que está tudo bem

As ondas tentam me desesperar, me desacreditar
Os ventos dizem que tudo isso é bobagem
E o que vale é a realidade
Mas em Tuas mãos eu posso ter força pra seguir e não olhar pra trás
Só quero ouvir Tua doce voz a me dizer: "Vem sem medo, vem!"

Eu quero andar sobre as águas sem medo de me afogar
Mesmo que os ventos me façam tremer
Olhando em Teus olhos
E segurando em Tuas mãos eu sei, sim, eu sei, não é ilusão
Eu sei que nossos sonhos são reais
E quando tudo parecer tão frio e só
Me leve em Teus braços e me faz descansar

Eu quero andar sobre as águas sem medo de me afogar
Mesmo que os ventos me façam tremer
Olhando em teus olhos
E segurando em Tuas mãos, eu sei que está tudo bem

Eu quero andar sobre as águas...
Eu quero andar sobre as águas...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sobre o clamor das lágrimas



Perante o altar derramo minha vida em lágrimas, e somente lágrimas.
Palavras me faltam nesse momento.
Palavras, por mais belas que sejam, não possuem a sinceridade que flui dos meus olhos.
O choro, este sim é o clamor da minha alma.
É a dor que sinto em meu coração, é o reconhecimento da minha carne.
Tú Deus, conheces o meu passado e toda minha angústia.
Apenas Tú, ó Senhor, é sabedor dos bons caminhos para minha vida.
Vida que está entregue em Tuas mãos para que seja feita a Tua vontade.
Para que haja transformação, para que eu seja feito um vaso novo.
Um vaso de honra, digno de ser preechido do Teu amor,
Digno de transbordar do Teu Santo Espírito.
Em Teus pés, ó Senhor, derramo minha vida em forma de lágrimas... e somente lágrimas.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sobre usos e costumes

Tenho por costume revisar tudo o que escrevo. Isso é algo que adquiri na escola, quando ainda era pequeno. Reviso o texto independente se ele é um trabalho acadêmico, um título para um anúncio, uma postagem para o blog ou uma lista de supermercado... sem exageros. Apesar de não ser nenhum professor Pasquale, gosto de verificar se não há nenhum erros de concordância ou de graphia rs.

Bem, vamos logo ao que interessa. Durante uma dessas revisões, percebi algo que me deixou bastante incomodado. Notei que se nós "espremermos" os texto desse blog, sairá o sumo daquilo que eu acho que deve ser o comportamento de um crente. Talvez você não tenha essa mesma visão e, com isso, pode ser que você esteja achando esse post meio estranho, mas eu espero que tudo se esclareça pra você.

Me senti meio hipócrita, entende? É como se antes de falar sobre o que deve ou não ser feito pelo outro, eu devesse olhar mais pra dentro de mim. Com que cara eu posso apontar o cisco que há no olho do meu próximo, se há uma viga no meu? (Mateus 7.3-5)

Tenho um problema serissímo com as questões que envolvem os usos e costumes. Dentro daquilo que venho aprendendo com Jesus, concluo que Deus fala individualmente com cada um. Daí a necessidade de termos intimidade com Ele. E não é porque alguém usa uma roupa "x" ou porque se comporta de maneira "y" que essa pessoa possui uma vida espiritual madura.

Para mim, exigências desse tipo servem apenas para mascarar a realidade, são apenas uma faixada. E, se é que posso me aprofundar mais na questão, acho elas não passam desculpas para nós venhamos a suprir determinadas carências do ser humano. Coisas como a necessidade do homem de se sentir aceito pelo seu semelhante (vaidade)... é melhor parar por aqui antes eu comesse a julgar de novo e isso se torne um ciclo vicioso rs.

Para encerrar, quero dizer que Deus é maravilhoso. O limite D'Ele é ir além. Ninguém pode delimitar o agir do Espiríto Santo na tua vida. Ele te ensina através da palavra. Se você não entender, ele usa até mesmo a mais frívola das conversas com alguém (crente ou não). Mas, se mesmo assim, você ainda não entender, ele usa o Youtube...

Veja este vídeo, é sobre a incompatibilidade entre o amor do Pai e a religião.

Paz!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sobre estar só

Você já se sentiu sozinho?

Não apenas fisicamente só, mas espiritualmente só?

Recentemente, eu acordei com essa sensação. E que sensação! É terrível! É como se o ar ficasse mais pesado, impedindo você de respirar. Tudo passa muito lentamente diante dos seus olhos, tão lento quanto seus pensamentos. A duvida entra no seu coração e você fica se perguntando pra Deus sobre o "por quê" disso estar acontecendo.

Mas Ele não responde.

Isso é o pior, Ele não responde. De repente, você fica sem amparo e os seus pés pisam em falso. É terrível! É nessa hora que você volta a se sentir como uma criança. Você procura a mão do seu Pai e não encontra. O coração se entristece e as lágrimas rolam pelo seu rosto. Mas Ele não responde. Mais uma vez, é terrível!

Nessa hora você se dá conta da sua insignificância. Você percebe que os seus braços são curtos e você não pode alcançar aquilo que quer, sozinho. É ruim descobrir a sua dependência de Deus assim. Mas, no meu caso, foi necessário. Depois dessa experiência, e do desenrolar daquele dia, eu vi o quanto era soberbo. Admito que ainda sou um pouco, assim como sou barro nas mãos do Oleiro, que aos poucos vai me moldando segundo a Sua vontade.

Naquele dia me faltou a despreocupação da dependência, sobrando-me a displicência da prepotência. Era dia de uma prova importante e eu estava confiante em meu próprio braço. Ainda que eu não tivesse dito isso com minha boca, o Senhor viu que, no meu coração, eu me vangloriava.

Ah! "a nível de informação" (rs), eu não passei na prova. Mas, também, a prova já não importava mais, o próprio Deus estava me reprovando naquele dia. Muitas vezes nós achamos que podemos comprar a Deus com o nosso "bom comportamento". Apenas nos esquecemos que Ele enxerga além das faixadas e vê se coração é sincero.

Ah Deus! Sei que o Senhor é Pai. Um Pai que quer que seus filhos cresçam. O Senhor quer filhos amadurecidos, e não há amadurecimento sem que coisas desse tipo venham a acontecer conosco. Isso é sinal de que o Senhor não desistiu de mim, e por isso meu coração se alegra.

Ele quer mais de mim. Assim como nós temos sede d'Ele, Ele tem sede de nós. ALELUIA!!!!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Sobre as paixões

Todo crente que se preze conhece a diferença entre amar e estar apaixonado. Sabemos que a paixão é algo passageiro, uma espécie de fogo de palha, enquanto o amor é algo transcendental, que rompe os limites do tempo e da carne.

Quando falo de paixão, não me refiro somente à questão do relacionamento homem/mulher, me refiro também a tudo aquilo que pode ocupar o lugar de Deus no nosso coração. Pode acontecer de não percebermos quando ela vem e se instala. Por isso devemos prestar mais atenção nos detalhes, que muitas vezes são gritantes. Quando desatentos, estamos sujeitos a confundir a nossa felicidade momentânea com bênção de Deus... há vezes que não é. No final das contas, isso só gera decepção.

Só pra exemplificar, temos os casos dos amores platônicos. Aquele que sofre com esse problema acaba endeusando o outro, colocando-o num pedestal. Isso torna o outro inalcançavel, dentro da sua "bolha" de perfeição. O curioso é que o próprio Platão dizia que o ser humano só seria perfeito no mundo das idéias, ou seja, na imaginação. E quando o apaixonado se dá conta disso, o coração sangra.

É como está escrito lá em Salmos 25.1 e 2: "A ti, Senhor, elevo minha alma. Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim."

Em tudo nosso foco deve estar nos Senhor. Para que não sejamos confundidos, devemos estar sujeitos a Sua vontade... os Seus caminhos são perfeitos. N'Ele não há confusão, nem decepções...

Que não seja o nós queremos...

domingo, 2 de novembro de 2008

Sobre "palavras ou atitudes"


"Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem."

Foi assim que Jesus iniciou a pregação que está mudando a minha maneira de encarar a vida (João 12.23-36). Posso afirmar isso sem pestanejar, pois tenho passado por um processo gradual de mortificação. Já não é de hoje que Deus abriu meu entendimento quanto a futilidade da vida nessa terra, não temos nada além de vaidade e conflitos egocêntricos. Somos incentivados pelo mundo a sempre querer mais, mesmo quando não precisamos. E o resultado disso vai desde "panças balançantes" (não estou falando de estética) à guerras entre povos e nações.

E o pior é que essa futilidade está entrando nas igrejas. Surgiram "teologias" que não visam nada além do bem estar nessa vida. Phillip Kotler, tido como o "papa" do marketing, também está se assentando nos bancos das igrejas. Não que ele tenha se convertido, antes fosse, mas as suas práticas e ensinamentos estão sendo utilizadas por aqueles que deveriam depender SOMENTE DA PALAVRA. Não me refiro à minha ou à sua igreja, me refiro à verdadeira Igreja, aquela que não tem faixada.

"Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna." (João 12.25)

(...)

Mas você pode me dizer que prosperidade é dom de Deus e que Jesus morreu para que tenhamos vida, e vida com abundância. Quem disse que ter dinheiro para satisfazer a nossa necessidade de status é ter vida em abundância? Se Ele está te prosperando, glória a Deus por isso! Mas saiba que Ele tem um propósito nisso, todas as coisas vêm d'Ele e são para Ele. Cabe a você buscar que o Pai te revele tal propósito.

Entramos numa de ou palavras ou atitudes. O Senhor tem batido o pé comigo, Ele tem exigido mais comprometimento da minha parte. Se é para alicerçar a minha casa sobre a rocha, que esse alicerce esteja firme, senão, qual a diferença entre estar sobre a rocha e estar sobre a areia? Sinceramente, me sinto como um sepulcro caiado (Mateus 23.27). Foi como falei antes, estou passado por um processo de mortificação intensa.

Cansei de estar numa estrada onde vejo que o horizonte é lugar em que o céu toca a terra, porém, independente do quanto caminho, o horizonte está sempre distante. Eu quero estar no horizonte, eu quero romper esses limites e ir além. Ó Pai, eu quero estar contigo!

Há beleza na ruptura, e a beleza é estar em Cristo.

Filho do homem, chegou a hora. Seja glorificado na minha vida!

Seja gloficado na vida da Sua noiva!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sobre o comprometimento e a aliança.

Nós glorificamos ao Senhor pela aliança que Ele firmou conosco na cruz, certo? Nós, a igreja, somos a noiva a espera de seu amado, certo? A igreja, as pessoas, anseia pelo dia em que o esposo virá, certo? Então, por que ainda nos falta comprometimento? Se temos consciência disso, por que ainda nos PROSTITUÍMOS?

Talvez você possa estar achando que eu estou pegando meio pesando, mas essas são coisas que vêm me incomodando com relação às atitudes do povo de Deus (aqui incluo as minhas... principalmente as minhas).
Se pesquisarmos na Biblía, veremos que não é raro que a palavra prostituição esteja relacionada a idolatria, ao culto aos falsos deuses. Sei que em grande maioria, nós não nos prostramos diante desses deuses, sei que nossos lábios glorificam ao verdadeiro Deus. Mas e no nossos coração? Qual é o tesouro que está guardado nele? Quais são nossas prioridades? É o carro? É o emprego? O dinheiro!? É o namoro com aquela pessoa que nós achamos que não podemos viver sem? Quais são os alicerces que sustentam nossa vida?

Já faz um tempo que Deus tem falado isto ao meu coração e aos meus ouvidos (sim, em voz audível!)... Isso tem mexido muito comigo, pois eu tem consciência de que eu posso dar mais pra Deus. Nós podemos dar mais!!! Sei que posso ir além, além disso que tenho feito. Aliás, cá entre nós, o que tenho feito é ridiculamente pouco. Sabe, eu não quero estar apenas envolvido com a Sua obra, eu quero estar comprometido. Às vezes, eu vejo um telejornal e penso: "Deus, só há uma saída".

JESUS É ESSA SAÍDA!!!!!!

Nós, como conhecedores das Suas maravilhas, como pessoas que vivem os milagres de Deus todo dia, temos que mostrar a nossa cidade, ao nosso país, ao mundo inteiro a saída. Cada alma deste mundo depende do nosso comprometimento. Cara, isso é uma responsabilidade que... meu Deus!

Pra encerrar, lá em Ezequiel 16 há uma palavra que Jesus tem usado para me incomodar quanto a isso. Essa, diga-se de passagem, foi a primeira palavra que Ele usou para abrir meu entendimento com relação ao compromisso com Ele. Depois dá uma lida.

Que Ele te incomode também!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sobre o Rio

Certa vez, cinco amigos combinaram de fazer uma trilha pela floresta de sua cidade. Todos esperaram ansiosamente por aquele dia, afinal essa seria uma experiência inédita na vida daqueles jovens. Tendo chegado o dia, os trigêmeos Ricardo (conhecido como Rico), Sofia e Linda juntaram-se aos amigos Renato e Renata, e partiram em direção a floresta. Eles estavam certos de que tudo ocorreria bem, pois eles haviam se preparado e pensado em todos os detalhes, apesar de terem desprezado a ajuda do guia florestal. Confiavam que apenas com a ajuda de instrumentos como um mapa e um rádio estariam seguros.
Depois de quase duas horas de caminhada mata adentro, os jovens resolveram parar para descansar um pouco, comer algo e encher seus cantis de água. Fizeram isso à margem de um rio de águas límpidas e cristalinas. Em meio àquela aparente tranquilidade, Sofia, que por ser a mais inteligente do grupo, ficou responsável pelo mapa e pela bússola, notou que o rio à sua frente não estava no mapa. Em pouco tempo, todos, com exceção de Renata, ficaram convencidos de que estavam perdidos. O desespero começou a tomar conta deles.
Renata havia sido incumbida de encher os cantis d'água, tarefa que ela realizou com as águas do rio. Por isso, ela estava, por enquanto, alheia àquela crise. Cansada, ela lavou o rosto e as mãos no rio, notando, assim, o quanto as águas eram refrescantes e revigorantes. Seu desejo era de mergulhar no rio, mas, ao ouvir um chamado de seus amigos ela voltou a eles. Ao se reintegrar ao grupo, logo ficou a par da situação, porém não demonstrou nenhuma preocupação. Ela só pensava no rio. Renato, o mais observador do grupo, notou a descabida calma de Renata.
– Aconteceu alguma coisa? perguntou ele.
– Aquele rio é diferente. Respondeu Renata.
– Diferente? Como assim? perguntou ele novamente, porém não obteve resposta.
Linda era a portadora do rádio, pois possuía certa facilidade ao se expressar e maior capacidade de argumentação. Ela tentou contato com a base da guarda-florestal pelo rádio. Após várias tentativas sem sucesso, o chiado do rádio apenas aumentava a angústia da perdição daqueles jovens. Arrependido, Renato se lamentou:
– A gente não devia ter desprezado o guia.
Subitamente, Renata se levanta, corre e mergulha no rio. Atônitos, a única reação do grupo foi correr para ver o havia acontecido. Da margem do rio, eles a viram se deixando levar pelo fluir das águas. Ela gargalhava de felicidade e gritava para eles:
– A placa! A placa! Vejam o que tá escrito! Venham!
Perto deles havia uma placa, mas não conseguiam entender sua mensagem, parecia estar escrita em uma língua estrangeira. Toda aquela situação lhes fugia do entendimento. Foi quando eles perderam Renata de vista. Enquanto os trigêmeos entraram em estado de pânico e diziam que Renata havia enlouquecido, Renato apenas conseguia pensar no guia. “O guia saberia o que fazer numa situação dessas”, disse ele, ouvindo como resposta murmúrios e praguejos vindos de Rico, Linda e Sofia. Após uns dez minutos de choro e desespero, Renato sugeriu que o grupo seguisse o curso do rio pela margem. Segundo seu raciocínio, Renata poderia ter onde se segurar em algum lugar ao longo do rio. A idéia foi bem aceita por todos, que logo partiram.
Mas o caminho que beirava o rio era tortuoso, árduo e cansativo. Havia muitas pedras, muitos motivos para que eles tropeçassem. O grupo percebeu, então, a presença de outras placas no decorrer do percurso, todas elas escritas no idioma desconhecido por eles. Sendo assim, eles começaram a usar as placas como ponto de referência para aquela difícil viagem. Rico, que era organizado e bom administrador, ficou responsável pelos alimentos. Em uma das paradas, ele notou que sua mochila estava se esvaziando. Por isso, ficou decido que, enquanto Renato, Sofia e Linda continuariam a caminhada, Rico iria colher algumas frutas, enchendo sua mochila delas. Ele encontraria o restante do pessoal na próxima placa. Sendo assim, os outros três prosseguiram.
Passado cerca de 1Km, Linda começou a reclamar de fome, dores pelo corpo e de bolhas nos pés. Ela parou, alegando que esperaria por Rico. A busca por Renata continuaria, por enquanto, apenas Sofia e Renato. Ao chegarem na placa seguinte, Sofia se demonstrou confusa e intrigada. Ela percebeu que a inclinação do caminho havia mudado.
– Um rio que corre para o alto!? Isso não faz sentido algum! Exclamou ela.
– Esse rio é diferente, disse Renato, lembrando das palavras de sua amiga desaparecida.
– Eu nunca vi isso antes, ele deve ser único! Retrucou Sofia.
De frente para a placa, Renato tentava entender aquela escritura. Então ele pegou seu cantil e tomou um gole da água do rio. Nesse momento, numa revelação repentina, ele percebeu que uma palavra era comum a todas as placas. Por associação, ele deduziu que aquela palavra talvez significasse “Rio”, pois esse era o único ponto em comum entre todas as placas. Disposto a partir, ele teve que deixar Sofia para trás. Além de muito cansada e confusa, ela estava preocupada com seus irmãos.
Portanto, Renato prosseguiu sozinho. Sem os mantimentos de Rico; sem o rádio e a facilidade de relacionamento de Linda; sem o mapa e a inteligência de Sofia. Renato permaneceu só, até se deparar com uma enorme pedra. Como não podia ultrapassá-la, sua jornada a margem do rio aparentemente terminaria ali. Mas ele ainda possuía duas opções: mergulhar no rio ou abrir caminho na mata densa e extremamente fechada que estava ao seu lado. Optou pela mata. Pensou em contornar a pedra e, do outro lado, reencontrar a margem do rio. Ao entrar na mata, viu que a dificuldade era maior do que ele imaginava.
Ao abrir passagem, os galhos batiam em seu corpo, provocando ferimentos. Como já anoitecia, a escuridão tomou conta daquilo que parecia ser um pântano. Cansado e sangrando, Renato se sentou e começou a chorar. Pensava em Renata, em Sofia, em Linda e em Rico. Pensava no guia cuja ajuda fora desprezada por eles. Renato apenas desejava estar em casa. Mas, sufocado pela situação, seu caminho parecia não ter volta. Lembrou das placas e do rio que subia a montanha. Mais uma vez lembrou de Renata e de sua atitude.
Voltando pelo caminho aberto por ele na mata, Renato chegou novamente à beira do rio. Lavou suas mãos e tirou sua roupa para poder lavar seus ferimentos com maior facilidade. Esperava que suas feridas fossem arder. Isso não aconteceu. Pelo contrário, sentiu um refrigério que ia até o mais íntimo de sua alma. Ele, então, lavou seu rosto e, como se escamas caíssem de seus olhos, começou a ver tudo com mais clareza. Parecia que a noite tinha se tornado dia. Olhou para a placa e, por um milagre, entendeu o que estava escrito. A placa dizia:

“Não se preocupe. Apenas mergulhe no rio.”

Tomado por uma alegria nunca antes sentida, Renato mergulhou naquelas águas. Nu, deixou-se levar e lavar pelo fluir do rio. Em meio ao turbilhão da correnteza, descobriu que era impossível afogar-se nesse rio. Percebeu que no fundo rio, no caminho que por ele estava sendo feito, também existiam pedras, mas o próprio rio se encarregava de fazê-lo ultrapassar aqueles obstáculos. “Esse rio é mesmo diferente”, pensou. “Ele é sobrenatural”, gritou Renato. O rio que corria ao contrário o levou para a fonte de onde brotavam suas águas.
Lá, ele encontrou Renata. Ela estava sentada, aprendendo e ouvindo as palavras do guia. Surpreso com aquela cena, Renato se aproximou. Sua nudez já não importava, pois já não tinha o que esconder. Ao ser lavado no rio, suas feridas foram saradas. Ao avistar Renato, o guia foi em sua direção e, com um sorriso no rosto, o abraçou. Sentido o aconchego daquele abraço, Renato se constrangeu e começou a chorar, arrependido por ter rejeitado o guia no inicio daquela jornada.
– Isso já não importa mais, disse o guia. Você se lembrou de mim na sua dificuldade e obedeceu às minhas placas. Você entendeu as minhas palavras e as praticou. Venham, eu vou levá-los para casa.
Renato, lembrando dos trigêmeos, resistiu um pouco. Mas o guia disse:
– Não se preocupe, eles nos alcançarão. Não existe outro caminho para sair dessa floresta escura senão o rio. E não há como fugir do rio.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sobre o silêncio.

Amados,

Há mais ou menos duas semanas, eu venho me preparando aos poucos para começar a escrever aqui. Comecei a me dedicar (a buscar) uma palavra vinda do alto. algo que o Senhor me usasse para abençoar a sua vida. Sabe, tenho sentido em meu coração um forte desejo de compartilhar aquilo que o Espírito Santo de Deus tem me revelado. E quando eu achava que tinha encontrado o palavra certa, Jesus vem e muda completamente o meu foco.

Hoje vi este vídeo no Youtube:




O que me chamou a atenção nesse vídeo foi a relação entre ele e os acontecimentos ao meu redor. Tive que pausa-lo várias vezes. Primeiro, meu vizinho estava ouvindo Chitãozinho & Xororó ou Zezé de Camargo & Luciano ou Bruno & Marrone ou Calvo & Careca ou sei lá quem alto. Então eu pausei o vídeo, me levantei e fechei a janela do meu quarto. O que não adiantou muito, pois o som entrava pelas frestas da janela. Depois, minha mãe estava varrendo o corredor que fica em frente ao meu quarto e, por incrível que pareça, aquele barulho das hastes de piaçava em contanto com o chão estava atrapalhando a minha concentração. Então eu pausei o vídeo, me levantei e fechei a porta do quarto. Ai, quando meus problemas pareciam resolvidos, meu celular toca, era o meu irmão me ligando. Então eu pausei o vídeo, me levantei e desliguei o telefone na cara dele... rsrs... brincadeira, seria falta de consideração com ele. Mas, isso me fez pensar nas vezes em nós faltemos com nossa consideração com Deus? Ele estava ali querendo falar comigo, e eu dividindo minha atenção entre Ele e os ruídos da vida.

Como estudante de comunicação, tive que estudar em meus primeiros anos de faculdade a estrutura de um processo comunicacional. Não irei aqui divagar sobre isso, afinal você não merece tamanho infortúnio e, também, eu não estudei esse tema com o afinco que me era esperado. Mas há algo que nós chamamos de "ruído". Ruído é tudo aquilo que atrapalha o pleno entendimento de uma mensagem por uma pessoa. O vídeo fala justamente sobre isso, sobre os ruídos da vida que impedem a nossa comunhão e concentração necessárias para ouvirmos a voz do Senhor. Em Mateus 6.6, Jesus nos ordena a buscar em silêncio. Ele diz: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente".

Você já reparou que as pessoas consideradas reclusas ou solitárias são sempre aquelas que passam muito tempo trancadas dentro de seus aposentos? E, você já reparou que não são raros os casos de pessoas reclusas são consideradas "inteligentes"? Infelizmente, uma boa parte dessas pessoas procuram respostas em Nietzsche ou em outro filósofo pessimista. Mas aqueles que buscam ao Senhor, o verdadeiro Deus, crescem em sabedoria e em graça. Eu não estou aqui fazendo apologia do isolamento, nem dizendo para nos afastarmos de tudo e de todos, pois sei o mundo está cada vez mais egoísta e egocêntrico. Tudo está baseado no "eu quero", no "eu tenho" ou no "eu" apenas. E isso deve ser rejeitado por aqueles que anseiam mais do Pai, é a vontade Dele que deve prevalecer. Sei, também, que a noiva deve permanecer unida e que o povo de Deus precisa de comunhão. O ideal seria se encontrássemos um meio termo, afinal temos de ser sóbrios (I Pedro 5.8). Vivemos neste mundo, mas não fazemos parte dele.

A palavra de Deus nos orienta a todo momento a obedecer. E o que é obedecer senão ser servo. Obediência nada mais é do que a ciência em servir. E como vamos obedecer se não sabemos o que devemos fazer? É no silêncio que ouvimos o que Jesus quer nos falar. Como estaremos solicitos a ouvir a voz de Deus se o nosso coração está nas coisas mundanas? Jesus foi ao deserto para orar e jejuar por 40 dias. Ele sabia que seria tentado pelo diabo, por isso buscou ao máximo estar em comunhão com o Pai, comunhão cuja nossa natureza carnal cria a todo momento impencílios para que não tenhamos. Israel ficou caminhando durante 40 ANOS pelo deserto, e só depois de estarem preparados eles entraram na terra prometida. Elias, fugindo de Jezabel, entrou numa caverna e lá ele encontrou a voz do Senhor. Daniel foi jogado na cova dos leões porque orava ao Senhor, mas ele também foi salvo da boca dos leões porque orava ao Senhor. Esses são exemplos da relação entre o nosso silêncio e a voz de Deus. Amado, você consegue entender isso? Quando a provação vier, você estará preparado para passar por ela? Qual o propósito de Deus para a sua vida? Você sabe? Então, vamos desligar a TV, o celular, o rádio, o computador, etc, e vamos procurar ouvir a Deus. Não estamos nessa terra para sermos entretidos. O entreterimento nos toma o tempo do entendimento.

Meu objetivo aqui não é dar-lhes lições de como nós crentes em Cristo Jesus, devemos ser ou deixar de ser, pois também tenho muito o que aprender e crescer. Apenas acho interessante que todos nós venhamos a crescer juntos, compartilhado o palavra do Senhor para, assim, atingirmos uma unidade e um amadurecimento espiritual nunca antes alcançados pela igreja do Senhor Jesus. Por isso peço encarecidamente a sua resposta, não deixe de postar aqui seus comentários, suas opiniões, suas vivências com o Senhor. Eu não sou o dono da verdade, mas a busco incessantemente. Portanto, te convido a caminhar e crescer junto comigo.

Que a paz e a doce presença do Senhor seja conosco hoje, amanhã e para todo o sempre.

Até a próxima.